233

O olho que tudo vê

Illuminati, no latim arcaico Illvminati, plural do latim Illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios. Mais comumente, contudo, o termo Illuminati tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera. Usos alegados e fictícios do termo referem-se a uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial.
Estamos no auge de uma mudança global incrível. Uma encruzilhada onde nós tomamos decisões que influenciarão enormemente a vida na Terra em um futuro próximo. Nós podemos arremessar para bem longe as portas das prisões mentais e emocionais que limitaram a raça humana por milhares de anos. Ou nós podemos permitir que os manipuladores completem a sua agenda para a escravização mental, emocional, espiritual e física de cada homem, mulher e criança do planeta com um governo mundial, um exército, um banco central, uma moeda corrente e uma população controlada por microchips.


"Portanto tu tens dois centros. Um vêm contigo, é dado pela própria existência. Esse é o self. O outro centro, que é criado pela sociedade, é o ego. É uma coisa falsa - e uma grande trapaça. Através do ego a sociedade te controla. Tens que te comportar de uma determinada forma, porque somente assim a sociedade te aprecia. Tens que caminhar de uma determinada forma; tens que rir de uma determinada forma; tens que seguir determinadas etiquetas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade te aprecia, e se ela não te apreciar, teu ego será sacudido. E quando o ego é sacudido, tu não sabes onde estás, ou quem és."

Bodisatva
Alguém que retarda seu próprio Nirvana para aliviar o sofrimento de todos os outros seres com atos de amor e compaixão. Para alguns equivalente de Illuminati, para outros antítese.

A princípio aquilo do que duvidamos. Porém, segundo os preceitos xamânicos, aquele que está certo de algo está sendo enganado pelos Illuminati. Portanto o que nos deixa em dúvida passa a ser mais real, por ser mais cheio de possibilidades e amplo, do que aquilo de que estamos certos. De fato quando a dualidade, que por si só é a origem de toda a falsidade, realidade-ilusão (yin-yang, objeto-observador etc.) é transcendida é que realmente vemos (somos) o mundo.

Nós somos o sistema. Os Illuminati estão em nosso sistema nervoso. O grande olho está a ti observar, e a ilusão é a realidade temporal que está com seus dias contados...
És livre. És escravo. [ FNORD ]

Aquilo é um grande Illuminati, Senhor da Grande Fraternidade Branca, Mestre, Hierofante. Aquilo não existe nesse ou naquele "plano". Aquilo é o que existe, somos apenas o reflexo das dualidades, fragmentos.

A consciência dos circuitos superiores, e o controle dos processos evolutivos e das sincronicidades é dirigida por essa esquizofrênica imagem do homem perfeito. Mas olhando para o outro lado, nossa personalidade é que não passa de um jogo como qualquer outro.

Aquilo interfere de maneiras incompreensíveis nas brincadeiras de sua criança.

O poder reside no tipo de conhecimento que se possui. Qual o sentido de saber coisas inúteis? Elas não nos preparam para o nosso inevitável encontro com o desconhecido

Cuidado com a cuca, que a cuca te pega te pega daqui te pega dela...

Você acha que possui uma mente?
Mas é a mente que te possui.

Todo sistema religioso ou místico enfatiza o sacrifício da individualidade embora poucos pressintam a realidade do ato. De fato, dentro do cristianismo, tal coisa é confundida com compaixão e ascetismo, que não passam de conseqüência e método.

O objetivo, é claro, é êxtase, libertação, redenção. Como se toda a ansiedade retida durante toda uma vida fosse expelida de volta ao mar primordial. O aproveitamento de prazeres típicos V circuito está se tornando tão fluidos e naturais que êxtases maiores são buscados.

Todo o medo é eliminado quando já estamos mortos.

Assim como não somos o DNA, sendo apenas veículos e produtos deste, não somos essência, somos conseqüência. O que chamamos de "Eu" é um produto efêmero de circunstâncias caóticas, uma casca, que usamos para as funções quotidianas de sobrevivência. Não podemos prezar mais um nem outro, nem "ego" nem "self", sendo que existe a necessidade de algum tipo de coexistência. A dualidade corpo e alma, como todas as dualidades, é portanto verdadeira e falsa.

Porém os jogos de poder entre os homens criaram mal-entendidos com relação ao aproveitamento e alcance dos êxtases. Criaram coisas como religião de massas e entidades artificiais a que muitos prestam culto, como por exemplo "sociedade" ou "pátria" (já obsoleta entre alfabetizados). Não é possível coagir ou comandar de forma alguma alguém que alcançou um estado místico do tipo "sacrifício da individualidade" [obviamente o leitor será capaz de inferir que quase todas as culturas desenvolveram a idéia, mas poucas, quiçá nenhuma, utiliza esses mesmos termos para designá-la]. Tal pessoa não é um servo ou um escravo, tendendo inclusive a se classificar em um panteão, humildemente alcançando a imortalidade pela simples abandono temporário [o fator tempo não existe para o "substrato superior", essência - "self", apenas para o lado "pessoal" - "ego"] do aspecto mortal do homem, o "ego".

Por essas razões existem segredos e mistérios na Arte e na Religião. Os grupos secretos, por exemplo, alcançaram nesse ponto histórico o estágio de maior complexidade, não mais existindo como "clubes", e sim como entidades virtuais, de filiação psicológica [uma simples escolha entre paranóia e a megalomania: "O mundo está contra mim" ou "O mundo está a meu favor" garante filiação; fnord].

Hoje em dia é possível a um cidadão boêmio, urbano e mundano obter o mesmo estado de um asceta. O desapego é um estado mental, que pode ser alcançado por provações, claro, mas pode existir sem elas.

Com o advento das cidades, o xamanismo se tornou a religião organizada, e os xamãs individualistas perderam o lugar. O controle sobre a realidade conceptual das massas sempre ficando com o grupo de xamãs mais poderoso.
Todas as ideologias que você conhece são resultado dessa briga entre xamãs, que passaram a ser chamados de padres, políticos, filósofos, cientistas, artistas, professores, escritores etc. com o passar do tempo e a especialização de suas funções. Foram eles que criaram as realidades nas quais a maioria das pessoas vive.

Neste século a quantidade de informações é maior do que a soma de todos os outros, e o nível de desorganização causado por essa montanha de lixo conceptual acabou gerando esse grupo imenso de pessoas confusas do qual fazemos parte. Esse é um momento de transição para o novo tipo de xamanismo proposto, baseado no abandono e conseqüente aceitação de todas as crenças. Um xamanismo centrado nas muitas realidades possíveis, dando mais importância ao território do que ao mapa, não estando mais preso numa cela fundamentalista com as algemas de uma única crença obsoleta.
Para os xamãs ultrapassados já ficou difícil criar sentidos coerentes. O resultado disso é que a maioria das pessoas foi transformada em robôs: insensíveis engrenagens inconscientes que desconhecem quaisquer tipo de valores. O consumismo, a indiferença perante o caos urbano e a total falta de valores espirituais é resultado disso.

O que nos torna poderosos ou fracos, acima ou abaixo na pirâmide é a capacidade de levantarmos a serpente, a coluna vertebral, o falo. E com o senso do sagrado. Esse é o segredo.
E fazer tudo de forma muito correta, Inocente, com a certeza de estar fazendo o bem, enquanto faz o Tao. A rosa e a cruz, as duas rodas, Thelema e Agape, eros e tanatos, sexo & morte. E com o senso do mais alto, sendo sempre um bebê no ovo. Sendo sempre o ser que já retornou ao útero e agora regozija no tempo e no espaço.

Combinar as duas é o casamento alquímico, o renascimento em vida: a iniciação.